A principal festa religiosa da Bahia e segunda maior manifestação
popular do Brasil, a Lavagem do Bonfim acontece na segunda quinta-feira
de janeiro. Nesse dia, milhares de pessoas vestidas de branco (numa
homenagem a Oxalá, divindade do candomblé que é associada ao Senhor do
Bonfim) seguem em animado cortejo da Basílica da Conceição da Praia, no
bairro do Comércio, até a Colina Sagrada, no Bonfim, num percurso de
oito quilômetros. Em 2014, a lavagem será no dia 16 de janeiro.
Uma queima de fogos de artifício anuncia o início da caminhada. Em seguida, as baianas, com seus jarros de flores e água de cheiro (mistura de seiva de alfazema com água de flores) seguem em direção à Colina para lavar o adro e as escadarias da Igreja do Bonfim. Autoridades, fiéis, pagadores de promessa e foliões acompanham o cortejo a pé, em carroças e caminhões enfeitados.
Curiosidades - As homenagens tiveram início em 1754, quando a imagem do Senhor Crucificado – trazida em 1745 pelo Capitão do Mar e Guerra da Marinha Portuguesa, Teodósio Rodrigues – foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a sua própria Igreja, na Colina Sagrada. A tradição de lavar o adro da igreja com água de cheiro nasceu do trabalho dos escravos, que faziam a preparação do local para a novena em louvor ao Senhor Crucificado. A lavagem foi proibida pela Arquidiocese de Salvador, em 1889, mas voltou a ser realizada nos anos 1950, com a participação de adeptos do candomblé. Hoje, reúne fiéis de todas as crenças e credos.
Uma queima de fogos de artifício anuncia o início da caminhada. Em seguida, as baianas, com seus jarros de flores e água de cheiro (mistura de seiva de alfazema com água de flores) seguem em direção à Colina para lavar o adro e as escadarias da Igreja do Bonfim. Autoridades, fiéis, pagadores de promessa e foliões acompanham o cortejo a pé, em carroças e caminhões enfeitados.
Curiosidades - As homenagens tiveram início em 1754, quando a imagem do Senhor Crucificado – trazida em 1745 pelo Capitão do Mar e Guerra da Marinha Portuguesa, Teodósio Rodrigues – foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a sua própria Igreja, na Colina Sagrada. A tradição de lavar o adro da igreja com água de cheiro nasceu do trabalho dos escravos, que faziam a preparação do local para a novena em louvor ao Senhor Crucificado. A lavagem foi proibida pela Arquidiocese de Salvador, em 1889, mas voltou a ser realizada nos anos 1950, com a participação de adeptos do candomblé. Hoje, reúne fiéis de todas as crenças e credos.
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